Fantasia É poesia Que antes do som prenuncia Que já está no ar O que vai nascer É sintonizar e reconhecer Fantasia alivia o nosso olhar Quando ele olha e não vê nada Só vida parada parada
O dilema é um poema Que mergulha o som num problema É uma indecisão Que divide em dois Em vez de escolher Deixa pra depois O dilema tem por lema duvidar E a dúvida é a maior das penas Dos temas em cena
Obra-prima é uma rima Que acerta o som e aproxima Vida celestial de inferno astral O prejudicial do que não faz mal Obra-prima prima por saber dizer Que combinar é a nossa sina Combina, combina
Combina brisa e vendaval Combina missa e carnaval O único e especial Com tudo que é universal
Universo é um só verso Que transforma o som em sucesso É a tentação que faz repetir É o melhor refrão Que se pode ouvir Universo vive imerso nas canções E às vezes aparece imenso Intenso suspenso tão denso
Voz: Ná Ozzetti, Geraldo Leite, Paulo Tatit e Luiz Tatit Violão e Programação: Paulo Tatit Aerophone: Hélio Ziskind Fender Rhodes, Baixo Synth, Vocais e Vassouras: Marcio Arantes Bateria: Gal Oppido Cuíca e Tamborins: Pedro Mourão Arranjo: Paulo Tatit